Dívida Maldita.
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capítulo da Novela: Dívida Maldita.
Nesse capítulo, relembramos que o governo passado pegou uma dívida do governo
anterior ao seu, esse foi o que mais
sofreu, tendo em vista que o governo anterior foi o percussor da dívida, apesar
de que anteriores também deixaram
dívida. Mas boa parte da dívida começou por volta de 2000 a 2004.
A dívida é uma corrida com bastão, onde cada governo passa o bastão para o outro. No nosso caso, dívida.
Cada um deixa dívida para o outro.
Dessa forma, o governo anterior assumiu com um dívida em torno de R$
11.361.490,00. Sendo de resto a pagar R$ 1.163.143,41, onde não foram pagos
empréstimos, obrigações sociais (FGTS, INSS), consignação. Porém, foram pagos
os funcionários, 13º salário. Notas não Empenhadas, notas essas que o
ministério público não permite o pagamento, num total de R$ 1.745.717,86.
Destaco também as contrapartidas das obras e convênio, que não
foram pagas, como por exemplo, o terminal rodoviário num total de R$ 560.000,00, ficando para o
governo pagar. Além da creche.
Naquela época a Dívida Fundada circulava em torno de R$
6.341.710,72, sendo pago anualmente R$
1.725,000, 00. O governo passado diminuiu essa dívida, já que teve 48 parcelas
pagas no seu governo, afinal, foram 4 anos de mandato, sendo 12 messes, ou
seja, 48 parcelas.
Dessa forma, a dívida deveria ser menor, mas não foi isso que aconteceu. Pelo contrário,
a dívida aumentou.
Vale ressaltar que o orçamento aumentou bem, no primeiro
ano de mandato em torno de R$ 53 milhões, no último ano, R$ 91.497.972,60. Ou
seja, quase que dobrou.
Em relação a esse aumento no orçamento é bom deixar claro
que aumentou devido aos programas e
projetos do Governo Federal e do Governo de Minas, como por exemplo, Casa de
Maria, onde a prefeitura recebe todo mês verba para manter o projeto. Temos
também a Casa da Mulher; Casa do Adolescente; Casa da Criança; a Creche; Minha
Casa Minha Vida;Pró Jovem; Proler....
Todos esses programas e projetos vêm verba carimbada. Mas
o mérito é do Governo Municipal que foi atrás, fizeram projetos, convênios.
Verba Municipal mesmo gira em torno de R$ 15 milhões,
sendo R$ 10.658.968,48 – IPTU ,ISS, Taxas; R$ 2.399.801,83 - Taxa de
iluminação; R$ 17.589,07 – Pequenos serviços...
Ou seja, mais de 85% vem do Governo Federal e Estadual,
onde mais de 70% é Federal. Mesmo assim,
ainda tem vereador que critica o Governo Federal.
Quer mais dinheiro? Que façam projetos! Convênios! Não
fiquem somente no discurso e projetos autorizativos.
O Governo Federal solta muita verba, mas tem os entraves,
como por exemplo, as Emendas Parlamentar, onde cada deputado e senador tem
direito a R$ 13 milhões por ano, sendo
tem temos 584 deputados e senadores.
Desde 2005, os parlamentares aumentaram a cota de emendas
em 371%. No mesmo período, a inflação acumulada foi de pouco mais de 34%.
São esses que travam o dinheiro e não o Governo Federal.
Os deputados e senadores utilizam dessa verba pública para fazer política,
curral eleitoral, destinando emendas apenas para suas bases.
Por isso digo, precisamos de uma reforma política
primeiro que a reforma tributária. Enquanto tiver essa farra com dinheiro
público, com deputado e senadores com dinheiro para fazer o que bem entende
sempre vai faltar dinheiro para os municípios.
Engraçado é quem critica o Governo Federal por diminuir
impostos tiram fotos com deputados e senadores quando consegue uma emenda
parlamentar, isso sim é migalhas.
Diferente do repasse dos impostos, por exemplo, só de IPVA e ICMS em torno de
R$ 16.842.002.96, o IPI, apesar da redução, foram destinados R$ 4.881.876.39,
ou seja, só de impostos em torno de 25%.
E os vereadores parabenizam o deputado e o senador pela
migalha da emenda parlamentar, como se o dinheiro fosse dele e não do povo. Não
fazem nenhuma crítica a essa prática danosa, que trava o dinheiro, que é usado
politicamente. Mas acha no direito de criticar
o Governo Federal, pedindo um repasse maior. E vemos abusos, como shows de artistas
famosos, dinheiro para clube de futebol, escola de samba. Não que eu seja
contra, pelo contrário, sou favorável,
só não concordo com a demagogia e hipocrisia, onde nossas autoridades dizem que
falta dinheiro, mas fazem projetos destinando esse dinheiro para outros fins,
que não são emergenciais.
Ao criticar a redução dos impostos, esses vereadores vão
de contra o povo e a reforma tributária, fazendo política de oposição do
contra.
Voltando a dívida municipal, conforme citei, o governo
passsado assumiu com dívida e deixou com dívida, porém, a dívida aumentou no
governo dele, já que nos últimos messes de governo deixou de pagar INSS, FGTS,
13º, fornecedores, salário...
Num total de R$ 4.864.112,02 – deixou de pagar, sendo
folha de pagamento de Dezembro, 13º salário, INSS, FGTS...Lembrando que ele
pegou uma dívida de resto a pagar de R$
1.163.143,41.
É bom deixar registrado que deixou dinheiro em caixa, sendo
R$ 3.205.118,34, onde apenas R$ 203.929,23 poderia ser gasto, já que R$ 3.119.891,91 não poderia ser mexido, sendo verbas de
convênios. Ainda bem, que senão teriam gastos.
O novo Governo assume tendo em caixa disponível
apenas R$ 203.929,23, tendo uma dívida de R$ 4.864.112,02, onde só a
folha salarial é cerca de R$ 4 milhões. Mesmo se ele usasse o R$ 3.205.118,34,
que ficou em caixa e que não poderia ser
mexido, mesmo assim não conseguiria pagar o salário de Dezembro, por isso
atrasou.
E por falar em atraso, por causa disso, o governo está sempre
com um salário atrasado, onde o dinheiro pagar o salário do mês está sendo
usado para pagar o salário do mês passado. É como você atrasasse suas contas,
por exemplo, deixou de pagar a conta de luz de um mês, e chega outra, onde você
da preferência para a que está atrasada, deixando a desse mês para o outro mês,
assim até quitar.
Dessa forma, o novo governo pega o bastão com uma dívida maior do que deixou. Mesmo
tendo no ano de 2012, uma sobra de R$ 8.135.602,51, possivelmente referente a
venda da rede de esgoto, no valor de R$ 6 milhões e do leilão dos imóveis, no
valor de R$ 1.748.000,00 .
Todo esse valor de R$ 8.135.602,51 foram gastos com obras
eleitoreiras, já que 2012 era ano de eleição. Boa parte em asfalto, que será
todo quebrado pela Copasa, ou seja, dinheiro público mal aproveitado.
Por falar em Copasa, o governo passado sequer foi capaz de quitar a dívida com a
empresa, no valor de R$ 1.839.715,70, que
deveria ter sido incluído no contrato – danoso. Por que não colocou no contrato o fim dessa
dívida?
O governo passado vinha fazendo um governo bom, pagando
em dia, as contas sendo aprovadas pelo TCU sem ressalvas, até chegar a eleição,
onde investiu pesado, gastando todo o que tinha pela frente e no final, perdeu
a eleição, e veio as contas, que é claro, não pagou e deixou para o outro
governo.
Dessa forma, o Governo entra para a história com um
governo que aumentou a dívida.
* Deixo registrado que os números mostrados são os mesmos
apresentados pelo Secretario de Fazenda e pela funcionária que apresentou o
quadrimestres. Esses valores estão disponíveis para quem quiser, basta entrar
em contato com os setores responsáveis.
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