segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Uma semana para esquecer


Sou funcionário dos Correios desde 2004, no cargo de carteiro e já passei por algumas unidades, como no Rio de Janeiro; agora faço parte do Centro de Distribuição de Cataguases ( CDD Cataguases), cidade onde moro.Durante esse tempo de correios, já passei por muitas dificuldades, principalmente quando trabalhava no Rio de Janeiro, onde entregava carta na favela. Mas nada se compara ao que passei nessa última semana.

Comos todos sabem, fim de ano, aumento o serviço nos Correios, devido às festas de fim de ano - afinal de conta é a época de lembrar das pessoas que passaram mais um ano junto, alguns longe e outros perto. Essa é a época em que os trabalhadores têm um dinheiro extra, o décimo terceiro, e gastam um pouco mais. E somos nós carteiros responsáveis pelas entregas das lembranças, dos cartões, encomendas e também muitas contas.

E se já não bastasse o excesso de serviço, tem também a chuva, que nessa época é frequente. E, na pior semana da minha vida, ela já começou no primeiro dia, segunda-feira... a semana começou mal.

Dia 15 de Dezembro, segunda-feira, o dia todo de chuva, nós carteiros tentamos realizar nosso serviço, alguns conseguem na garra entregar tudo, outros infelizmente voltam com alguma coisa.

Dia 16 , terça-feira, novamente o dia chuvoso, e novamente muito serviço, e alguns com o restante da correspondência do dia anterior, e novamente vamos para rua na raça, lutando contra a natureza, tentando realizar nosso serviço. E novamente alguns conseguem e outros não - para falar a verdade é quase impossível entregar nessas condições.

Eu pensando que estava ruim, sem saber que o pior ainda estava por vir.










Uns dos acessos do meu bairro para o centro, nessa imagem não dá para ver, mas aqui tem uma ponte.


Dia 17 , quarta-feira, acordo normal, tempo continua chuvoso, ao ir para o trabalho encontro vários voltando, e um zum...zum..zum. O rio está cheio , a cidade está inundada, é enchente. Não conseguir nem chegar no trabalho, fiquei ilhado no meu bairro, onde para se passar para o centro tinha que atravessar ponte, e tinha 4 pontes para que eu pudesse atravessar, mas todas cobertas de água, nem viamos mais a ponte, como mostra a foto acima, não sabia o que era rua e o que era rio. Ligo para meu chefe para comunicá-lo, e logo percebo que não sou o único a não conseguir, tem mais colegas que também ficaram ilhados. Os que conseguiram chegar, se viram preso dentro dos Correios, sem poder até mesmo voltar para casa, alguns moravam em outras cidades, e tiveram que ficar alojados nos correios, e depois foram para um hotel do lado dos Correios, totalmente ilhados, presos dentro dos quartos.









Em vários pontos da cidade somente barco passavam.

Dia 18 , quinta-feira, novamente acordo as 6:30 da manhã, sigo o ritual de todos os dias, tomo café e vou para o trabalho, e novamente não consigo chegar ao serviço, e dessa vez não so eu, mas quase todos os funcionários, e o caminhão que traz a carga também não conseguiu chegar, já é o segundo dia parado.
A chuva parece dar uma trégua, abaixa um pouco, e alguns conseguem voltar para casa, e fica a dúvida no ar, e amanhã como será? Volto para casa e acompanho pelo rádio, e só o que se falava em todos os cantos é que foi a pior enchente de todos os tempos, superando a de 1979, onde a água chegou aos 9 metros, essa dizem que chegou mais de 10 metros.













Foto tirada em frente aos Correios, que graças a Deus não entrou água, mais faltou pouco.

Dia 19, sexta-feira, acordei mais feliz, pois sabia que a chuva tinha acabado, e que a água tinha descido um pouco, e que dava para chegar no trabalho, mas alguns pontos da cidade continuavam inundados. No caminho vou vendo o estrago que á natureza fez, e isso me faz lembrar uma frase : A natureza não manda recardo, ela se vinga.
E ao lembrar dessa frase, vejo que somos nós mesmo o grande responsáveis por esse desastre, por simplesmente não saber preservar a natureza, jogando lixo em qualquer lugar e outros atos contra ela, mas nessa hora não existe culpados, e todos devem se unir para ajudar quem perdeu alguma coisa, como alguns perderam tudo.

Chego no trabalho e escuto os fatos interpretados por cada um que passou, que cada um viu ou ficou sabendo, e depois de 2 dias parados chegou a hora de trabalhar, e tem serviço para o fim de semana todo. Chega logo dois caminhões lotados de serviço, e me lembrou a época em que entrei de greve no Rio de Janeiro, mas um aqui foi bem pior, devido que na época da greve quase ninguém aderiu ao movimento, muitos trabalharam e no final dela não tinha muito serviço, dessa vez todos ficaram sem trabalhar.

A ordem da chefia local é para dar preferência para os objetos sedex, registrados e encomendas, e que em dia normal saímos numa faixa de 20 a 40 objetos diários, nesse dia eu sai com 98, e teve colegas que sairam com mais de 200.
A carga de objetos simples cartas, faturas, cobranças, extratos e etc.. ficará para o dia seguinte. Para adiantar o serviço fizemos hora extra, deixamos quase tudo pronto para o outro dia, tem colegas que chegou a sair quase as 21:00 horas, nunca na história dos Correios de Cataguases havia ocorrido isso.














Depois que a água baixou fica a mostra o estrago que foi feito.

Dia 20 , Sábado, logo pela manhã vem na cabeça, o dia vai ser longo, e começamos as 8:00 com quase tudo pronto recebemos o caminhão, que vem todos os dias, exceto aos domingos, nele vamos mexer somente nos Sedex, graças a Deus, isso faz parte do serviço, pois aos sábados somente entregamos Sedex e telegramas.

E vamos para rua depois de 3 dias sem entragar cartas, e vemos o que sobrou da cidade, a parte que faço muito pouca foi afetada, mas os que foram não sobrou quase nada, e saio com a bolsa pesando 10kg, o máximo permitido, e mando para um depósito auxiliar, o famoso DA mais de 10 kg de carta, ficando ainda nos correios 13 kg, somando tudo dá mais de 30 kg de carta, lembrando que cada uma pesa em torno de 10 a 50 gramas, foi o dia que mais entreguei carta na minha vida.

Como tinha muita carta, a ordem era dividir o distrito no meio, afinal de conta trabalharíamos também no domingo, muitos de nós nunca haviamos trabalhado no domingo. Correndo de um lado para o outro, subindo e descendo morros consigo acabar a parte que tinha levado antes do tempo previsto, e como tinha até 14:00 para entregar, volto nos correios e pego o que ficou, e com muita garra consigo num dia só acabar com a minha parte.


Dia 21, domingo, meu primeiro domingo nos Correios trabalhando. Como tinha feito tudo no dia anterior, venho trabalhar para ajudar aqueles que tinham feito a metade, eu mesmo não sei como conseguir acabar tudo no mesmo dia, até hoje me pergunto, e novamente chegou as 8:00 horas, as 9:00 horas já estou na rua, e hoje não tem muito serviço, e antes de dar 12:00 já tinha acabado, agora volto para os Correios para carimbar e devolver as cartas que somando os dias já davam 5 dias, lembrando a média de 8 a 20 cartas diárias, não cheguei a somar, mas dava mais de 40 cartas concerteza.
Depois de tudo carimbado, tudo acabado, pensei que poderia ir para casa e descansar tranquilo, que nada, tinha ainda o caminhão de ontem que havia ficado tudo parado, e a ordem foi para adiantar o possível para o dia seguinte, e fiquei até as 14:00 horas, o máximo permitido nesse dia.
Em fim posso ir para casa, agora mais tranquilo, pois sei que a chuva acabou e que quase tudo voltou ao normal, e que estava com missão cumprida, e em apenas 2 dias conseguimos entregar todas as cartas, provando para todos o porque somos o melhor centro de distribuição de Minas Gerais, essa equipe novamente mostrou seu talento, e com o famoso trabalho em equipe superamos mais esse desafio.


Por isso tudo que acabei de contar, para mim a pior semana de trabalho, não por causa do serviço acumulado, pelas condições de entrega, desde o primeiro dia da semana com chuva, quase sem condições de entregas, e depois que a chuva passou e que vimos o resultado, lama para tudo que é lado, ruas sem condições de entregar, casas arruinadas, muitas com água ainda, algumas não resistiram e caíram, muitos desabrigados.


Imagens que nunca vou esquecer, a pior semana da minha vida, e não somente por causa do trabalho, mas por tudo que passei e vi, e agora nós resta preservar a natureza e torcer para que ela nunca mais resolva se vingar novamente.

sábado, 20 de dezembro de 2008

Educação ganha - Tucanos perdem


Até que fim os professores, nossos grandes educadores, responsáveis pela educação do nosso país, vão receber um aumento justo pelo papel que fazem . Apesar de ainda não ser o ideal, mas melhorou .


Apesar dos tucanos, os partidários do PSDB, serem contra o projeto de aumento , como o nosso Governador Acéio Neves, que sonha ser presidente um dia, mas que com esse pensamento e atitudes espero que nunca chegue lá, levando para o STF tentando impedir o aumento, agora vão ter que aumentar o salário desses grandes educadores, assim investindo na educação que é um caminho para o desenvolvimento do nosso país.
Esses políticos que não dão valor para os trabalhadores, e que só querem sucatir e vender o Brasil, foram contra esse projeto de aumento para essa categoria tão importante. Mas que graças ao STF, os professores teram o aumento justo.


E que isso sirva de lição para essa categoria, e saber quem realemente está do lado dela, e dos trabalhadores nesse país. A esquerda, com o PT do Lula, juntos com os seus aliados históricos, PC do B, PSB, PCB e outros, nunca abandonaram a luta, e que está provando isso como projetos como esse.


E não é estranho para mim ver os tucanos, e a direita tentando atrasar o crescimento do país, eles que são contra os pobres, os projetos sociais desse governo e contra os trabalhadores. E fazem oposição ao governo, impedindo e sendo contra os excelentes projetos. Tiveram lá e nada fizeram, agora são contra com quem faz, e o governo Lula faz mesmo, tanto que é o governo com mais aceitação que esse país já teve, e vai aumentar cada dia mais.


E espero que 2010 não tenhamos um retrocesso, e que os tucanos e democratas não cheguem novamente ao poder desse país, pois e isso acontecer não vamos ver notícias como essa:




O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (17) manter o pagamento, de forma progressiva, de um piso salarial de R$ 950 para professores com carga horária de 40 horas semanais. Os magistrados entenderam, no entanto, ser preciso derrubar parte da lei que obriga que um terço da carga horária dos professores seja destinado a atividades que não envolvam interação com os alunos, como elaboração e planejamento de aulas. A decisão tem caráter liminar (provisório) e precisará, no futuro, ser apreciada no mérito também pelo plenário do STF.


Segundo os governos estaduais, sobretudo os governadores tucanos Aécio Neves (MG), José Serra (SP) e Yeda Crusius (RS), alegam que, com os benefícios já conquistados pelos professores, os salários ultrapassariam muito o valor do piso e culminariam no descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, que impõe limites para Estados e municípios em despesas com folha de pagamento.


Mas no STF, este argumento não convenceu. Apenas o ministro Marco Aurélio Mello fez eco ao discurso tucano. "Não sei de onde vão tirar dinheiro sem a previsão orçamentária para satisfazer esse ônus. Esse ônus significou cumprimentar com o chapéu alheio. A União impôs (o piso salarial) por goela abaixo aos Estados e municípios", protestou o ministro.

Em julho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o projeto de lei que criou piso salarial, beneficiando, segundo o Ministério da Educação, pelo menos 800 mil professores da educação básica pública e aposentados e pensionistas do setor. O projeto previa que os Estados e municípios deveriam cumprir o valor integral de R$ 950 até 2010 por meio de reajustes anuais graduais.




quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Enchente em Cataguases

Depois de 29 anos, Cataguases novamente é vítima da fúria da natureza, que com certeza é o pior enchente que Cataguases já passou, superanda a de 1979, ficando mais de 10 metros do normal.

Foto tirada do Morro do Cristo: Manufatora e entrada dos bairros Bom Retiro e Pouso Alegre.




PRAÇA CATARINA ESTAÇÃO


Foto Tirada do Cristo: Parte Central de Cataguases - Policlínica, Campo do Operário, Rodoviária, Hospital e outros pontos do centro.



Praça Catarina Praça Doutor Lídio




ENTARDA DA VILA REIS






RESGATE AS VÍTIMAS



VILA REZENDE - MERCADO PRODUTOR




Fotos das casas do pontilhão, começo da Vila Reis














POSTO DO PELÉ, PONTE ENTRADA DA VILA REIS













Agora só nos resta dar a volta por cima e recomeçar tudo de novo. O povo de Cataguases vai precisar de forças, e de muita ajuda, ter mudança pra valer. E tenho certeza que juntos vamos conseguir reenconstruir nossa querida Cataguases, e logo, logo, tudo vai voltar ao normal e vamos ver nossa linda cidade bonita como ela é.





Essa fúria me faz lembrar uma frase : " A natureza não manda recardo, ela se vinga".




E para que não sejamos mais vingados pela fúria da natureza, devemos desde já aprender a cuidar dela, reciclando lixo, não jogando papel nas ruas, não jogando nada nos rios, e outras abusos contra a natureza. Para que isso nunca mais ocorra seja em Cataguases, ou em qualquer lugar do Brasil ou do mundo.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Mudança pra valer: os nossos representantes

MUNDAÇA PRA VALER:
CONHEÇAM OS NOSSOS REPRESENTANTES E OS SEUS PERFIS.



Prefeito:


Willian Lobo de Almeida
O Prefeito eleito em Cataguases, que tomará posse no dia 1º de janeiro de 2009, é Willian Lobo de Almeida, 34 anos, o Professor Willian, como é conhecido. Venceu as eleições com 13.840 votos, dos 51.439 eleitores do município, depois de uma campanha em que concorreram outros seis candidatos ao cargo. É o prefeito mais jovem da história da cidade.
É casado com Patrícia Aparecida Barroso de Almeida, dona de casa, com quem têm uma filha, Anna Júlia, de 3 anos e meio. Seus pais são Analiba Ênio de Almeida (operário aposentado da Cia. Manufatora de Tecidos de Algodão) e Ângela Maria Lobo (auxiliar de serviços gerais na Prefeitura e atendente de enfermagem pelo Ipsemg, também aposentada). É o filho mais velho, sendo o irmão caçula, Adnan, 27 anos, funcionário da Estação de Tratamento de Água da Cia. Manufatora.
Como o pai, Willian iniciou sua vida profissional como operário. Aos 14 anos, foi contratado pela Fundição Cataguases, onde trabalhou por um ano. Em seguida, foi para a Cia. Manufatora, permanecendo por nove anos. Antes, estudou em escolas públicas e com 11 anos entrou para a Guarda Mirim de Cataguases, fazendo, durante três anos, serviços internos da prefeitura.
Enquanto estava na Manufatora, estudava. Em 1997, formou-se em Ciências Matemáticas pela então FAFIC, hoje FIC, Faculdades Integradas de Cataguases. Mais tarde cursou a Licenciatura Plena em Química, na Faculdade Santa Marcelina, de Muriaé e fez dois cursos de pós-graduação que o diplomaram Especialista em Química, pela Universidade de Lavras (UFLA) e pela Faculdade Santa Marcelina.
Como professor de Química, foi aprovado em dois concursos públicos e lecionou em escolas do Ensino Médio locais (Colégio Cataguases, Escola Estadual Dr. Norberto e Escola Estadual Francisco Inácio Peixoto). Foi também professor da FIC, faculdade onde se graduou, nos cursos superiores de Engenharia de Produção e Normal Superior. Na Escola Francisco Inácio, foi eleito diretor duas vezes, com 86% dos votos na primeira vez e 91% dos votos na segunda vez, como afirmou. “Minha experiência de gestão na escola Francisco Inácio é que me fez chegar à candidatura a prefeito”, afirmou.
De 2003 a 2008, o Diretor Willian promoveu diversas melhorias na infra-estrutura da escola. A primeira, como afirma, foi a construção do muro, onde os próprios estudantes fizeram pinturas artísticas. Com verba estadual e através da promoção de bingos, almoços comunitários e outras atividades, foram arrecadados fundos para a construção do ginásio poliesportivo, da passarela e dos jardins, de dois blocos de banheiros, as instalações foram adaptadas para portadores de necessidades especiais, climatizou e informatizou a secretaria, montou laboratórios de química e de informática.
Outra experiência que contribuiu para sua carreira política foi a participação no Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação, Sindute, em Cataguases, onde organizou manifestações, greves e exerceu o mandato de diretor financeiro por três anos.
“Assim que assumir a Prefeitura, vamos equacionar as demandas do município, organizando uma equipe técnica para fazer um diagnóstico de todos os setores, a fim de estabelecer metas. A prioridade, depois desse diagnóstico, será a atração de investimentos, contactando empresas e oferecendo incentivos para que elas se instalem em Cataguases. Quero ser um gestor de forma descentralizada, dando autonomia aos secretários para desenvolver o trabalho da melhor forma possível, cumprindo metas”, afirmou o Prefeito eleito.

Vice-prefeito:
José Mantovani Neto, 43 anos, natural de Cataguases. É Médico, Clínico Geral e Geriatra, tendo feito a primeira residência em Belo Horizonte e a segunda em Porto Alegre. Atende em consultório próprio, na Cia. Manufatora de Tecidos de Algodão e pelo SUS, no Centro do Idoso. Exerce o mandato de Vereador de 2005 a 2008, tendo sido eleito cm 950 votos, nesta primeira candidatura. É casado com Evânia Fernanda Siqueira da Silva Mantovani e tem dois filhos, Giovanna, de 10 anos, e Vinícius, de 7 anos.




















SECRETARIAS INDICADAS:

1. Secretaria de Administração:






Jesusimar de Oliveira Dornelas, 38 anos, natural de Cataguases. É sócio-diretor da Precisão Contabilidade, Coordenador do Curso de Ciências Contábeis das Faculdades Sudamérica desde 2006 e Professor da FIC (Faculdades Integradas de Cataguases), desde 2003. É Bacharel e Pós-Graduado em Ciências Contábeis. Iniciou sua vida profissional como estagiário na Caixa Econômica Federal, em 1986, foi admitido na Prefeitura Municipal de Cataguases, onde trabalhou em vários setores. Em 2001 solicitou licença não-remunerada para se dedicar à Precisão Contabilidade, criada com outros sócios. Foi Secretário de Fazenda da Prefeitura de Cataguases. “Pretendo dar o melhor para que nossa cidade tenha uma boa administração pública”, afirmou.
















1. Secretaria de Fazenda:
Paulo Sérgio Ferreira de Sousa (Paulete), 66 anos, natural de Cataguases, aposentado. Formação em nível secundário. Foi funcionário do Banco do Brasil por 33 anos. De 1964 a 1988, trabalhou na agência de Cataguases. Em 1989, mudou-se para Belo Horizonte, onde atuou até 1994, tendo sido gerente geral em três agências, uma delas, a Agência Santo Agostinho, fica ao lado da Assembléia Legislativa do Estado, onde se aposentou. Lá fez muitos contatos com os deputados. Sua experiência seguinte foi na Secretaria de Estado da Indústria e Comércio (Seictur), onde atuou por dois anos e 8 meses, passando pela área de finanças, lidando diretamente com o BDMG e BNDES e percorrendo indústrias de todo o estado. De 1997 a 2000, retornou para Cataguases e assumiu a Secretaria de Desenvolvimento Econômico durante o mandato do então prefeito Paulo Schelb. Realizou também atividades de assessoria industrial, comercial e financeira para empresas de
Cataguases e Belo Horizonte.

1. Secretaria de Indústria e Comércio:
Newton Antônio Dutra, 53 anos, natural de Bicas, mora em Cataguases há 21 anos. É Cidadão Honorário e Benemérito do Município. É funcionário do Grupo Energisa há 21 anos, onde está se aposentando neste mês de dezembro. Atualmente trabalha como Assessor de Desenvolvimento Econômico e Grandes Clientes da empresa. Há 11 anos é o Presidente da Associação Comercial e Industrial de Cataguases. Preside também a Agência de Desenvolvimento de Cataguases e região, é Diretor Administrativo da Coopemata e Vice-Presidente da FIEMG (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais) e do SIEEL (Sindicato das Indústrias de Energia Elétrica e Correlatos do Estado). É graduado em Administração de Empresas e Ciências Contábeis e Pós-Graduado em outros dois cursos: Marketing e Gestão. Sempre trabalhou na área gerencial e administrativa.



1. Secretaria de Cultura e Turismo:
Marisa de Freitas Beghine, 42 anos, natural de Juiz de Fora. Mora em Cataguases há 36 anos. É Engenheira Eletricista da Prefeitura Municipal de Cataguases, graduada em Engenharia Elétrica pela UFJF. Antes de passar no concurso da Prefeitura de Cataguases, trabalhou como autônoma, em sua profissão, durante 17 anos. Além disso atua há muitos anos na área de eventos. Começou com o objetivo de ajudar entidades carentes, dentre elas a Creche Ana Nery. Mais tarde, como diretora de esportes do clube Meca, organizou várias festas para arrecadar fundos para manutenção dos times de futebol infantil e feminino, no qual joga há 10 anos. Há quatro anos foi convidada a dar apoio à Prefeitura de Itamarati de Minas, onde conseguiu reativar a Exposição Agropecuária e o Carnaval que se tornou destaque na região. Trabalhou para incluir a cidade no circuito de turismo Serras e Cachoeiras, do qual Cataguases é membro. “Acredito que Cataguases
tem grande potencial turístico, principalmente na área cultural, pela qual é conhecida em todo o país. Com investimento e muito trabalho, conseguiremos colocar nossa cidade no lugar de destaque que ela merece”, afirmou.


1. Secretaria de Saúde:
Fernando Pacheco Fialho, 42 anos, natural de Cisneiros, MG. É Oficial Administrativo da Prefeitura Municipal de Cataguases desde 1997, concursado. Atualmente exerce o cargo de Secretário Municipal da Fazenda, acumulando, em conjunto, a função de Tesoureiro da mesma secretaria. Já desempenhou também funções nos setores de Compras, Finanças, Licitações e Contratos, foi Chefe da Seção de Serviços Municipais, Chefe da Divisão de Programação e Controles. É graduado em Ciências Econômicas pela Faceca (atual UNIPAC de Visconde do Rio Branco) e pós-graduado em Gestão Econômica, Contabilidade e Controladoria pela faculdade Doctum de Cataguases. Sua experiência profissional começou na Fundição Cataguases, como Auxiliar Administrativo, de 1988 a 1989. Em seguida, trabalhou como Técnico em Edificações, de 1989 a 1995, na Prefeitura (concursado). De 1995 a 1997, foi Analista de Crédito da Brasimac. Na Secretaria de Saúde, sua
experiência em gestão pública será estratégica para atingir as metas da equipe.


1. Secretaria de Educação:
Rosemere Helena de Sousa Silva, 43 anos, natural de Cataguases. Tem 25 anos de experiência em magistério, ocupando atualmente o cargo de Vice-Diretora e professora da Escola Estadual Francisco Inácio Peixoto. Foi diretora, durante nove anos, da Escola Municipal José Esteves. Já trabalhou também nas escolas estaduais e municipais Boa Ventura Abrita (em Cataguarino), Carmelita Guimarães, Professor Quaresma e Manoel Inácio Peixoto. É graduada em Matemática e Ciências pelas Faculdades Integradas de Cataguaes (FIC - 1986) e Pós-Graduada em Psico-Pedagogia pela FIC (1995). Foi coordenadora do GDP (Grupo de Desenvolvimento Profissional, na Escola Francisco Inácio) e coordenadora do Procad (Programa de Capacitação de Dirigentes Escolares do Município de Cataguases). “Acredito muito na capacidade que o educador tem de inserir nos alunos a competência para mudar, sempre pautado na responsabilidade e na valorização profissional, elevando a
auto-estima a cada dia. Sei que sem luta não há conquista”, afirmou.


1. Secretaria de Serviços Urbanos:
Luiz Fernando Gomes da Silva (Teço), 44 anos, natural de Cataguases. É motorista profissional. Tem o primeiro grau completo. Trabalhou por seis anos na Viação Dórico, outros seis anos na Viação Itapemirim e dois anos na Sol Nascente Turismo. É o coordenador da Renovação Carismática Católica da Diocese de Leopoldina e coordena o trabalho social da Casa dos Pequeninos de Jesus.

























1. Secretário de Agricultura e Meio Ambiente:
José Emilton Silva, 49 anos, natural de Laranjal, mora em Cataguases há 21 anos. É Extensionista Agropecuário da EMATER (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais), onde está há 26 anos (desde 1981). Na função, organiza os produtores rurais do município em associações e cooperativas e é responsável pela difusão tecnológica de projetos desenvolvidos por empresas como a Embrapa e a Epamig. Pela Emater, já trabalhou em Almenara (Vale do Jequitinhonha, MG) por cinco anos, em Palma, MG, por nove meses e depois em Cataguases, há 21 anos. É formado como Técnico Agropecuário pelo Colégio Agrícola de Campos, RJ (1977) e Especialista em Extensão Rural pelo Cefet de Florestal (1982). Em 2009 vai ingressar no curso superior à distância de Gestão Ambiental da Unopar. Sua experiência profissional começou aos 18 anos, quando foi professor de Técnicas Agrícolas na Escola Estadual Polivalente, de Coronel
Fabriciano, e na Prefeitura Municipal de Ipatinga, por três anos.


1. Secretaria de Obras:
José Maria Magalhães Sasso, 46 anos, natural de Cataguases. É Engenheiro Civil (UFJF – 1985). Exerce a profissão na iniciativa privada atualmente, tendo desenvolvido e acompanhado várias obras particulares na cidade desde formado. Na Prefeitura de Cataguases, foi funcionário concursado de 1985 a 2001. Durante a primeira administração do Prefeito Tarcísio Delgado, foi Secretário de Planejamento. Nas duas administrações do então Prefeito Paulo Schelb, foi Secretário de Obras. Na administração do então prefeito Tarcísio Henriques Filho, foi Diretor de Obras. Na Prefeitura de Leopoldina, foi Secretário de Habitação, em 2001 e 2002. Atualmente atua também como empresário do comércio varejista, no setor de vestuário.












1. Secretaria de Esportes:
José Vítor Lima, 42 anos, natural de Boa Família (distrito de Muriaé), mora há 11 anos em Cataguases. Durante 15 anos, foi jogador profissional de futebol. Aos 16 anos, foi para o time juvenil do Vasco da Gama, onde jogou com Romário, Mazinho e outros craques do esporte. Acumulou 23 contratos em diversos outros clubes, dentre eles o Vasco, Americano de Campos (RJ), América de Natal, Paraná Clube, Filambanco (no Equador), Vila Nova de Minas e Tupi de Juiz de Fora. De volta a Cataguases, começou a trabalhar com a Escolinha de Futebol no Operário Futebol Clube e no Projeto Escolinha de Futebol da CBF, no bairro Ibrain. Fez cursos como treinador de futebol pela CBF e pelo Sindicato dos Treinadores de Minas Gerais. Foi quatro vezes treinador do Futsal da Seleção de Cataguases no Jime, em jogos no interior do estado, duas vezes treinador de Futsal da Seleção de Cataguases na Copa TV Panorama. Foi treinador da seleção de futebol de Cataguases no
Jime, quando o time foi vice-campeão de Minas Gerais. É Bacharel e Licenciado em Educação Física pela UNIPAC de Leopoldina, tendo se formado em 2006. Há quatro anos, é professor de Educação Física na Escola Estadual Francisco Inácio Peixoto e há dois anos na Escola Municipal José Peloso, no bairro Ana Carrara. Administrou, durante seis anos, o Star Socker. Durante o período em que trabalhou na Escola de Futebol, conseguiu enviar jogadores de destaque para times profissionais, como o Guilherme, que foi para o Atlético Paranaense e está atualmente no Locomotiva de Moscou, na Rússia, o Valmir, ex-jogador do Palmeiras, que hoje está no Vasco, o Felipe, que está no Fluminense, Juninho, que está na Turquia, Washington, que está na Macedônia, dentre outros.


Secretaria de Assistência Social:
José Fernando Antunes Millane, 33 anos, natural de Santana de Cataguases, reside em Cataguases desde 2001. É graduado em Ciências pelas Faculdades Integradas de Cataguases (FIC – 1996) e em Ciências Biológicas pela UNIG (RJ). É pós-graduado em Gerenciamento Ambiental pela Unigranrio (2001). Em 2008 assumiu o cargo de Diretor da Escola Estadual Francisco Inácio Peixoto. Foi Vice-Diretor desta escola desde 2004. É professor desde 1993. Trabalhou também em Santana de Cataguases, na Escola Estadual Severino Rezende e na Escola Municipal Dr. João Batista de Rezende. De 2004 a 2008, é professor de Prática de Formação Docente no curso superior de Ciências Biológicas da FIC. Na faculdade Doctum, de 2004 a 2006, foi professor de Fisiologia e Biologia Celular Em 1999, foi Secretário Municipal de Saúde da Prefeitura Municipal de Santana de Cataguases. “O foco de toda a equipe é tornar efetivo o direito público a todo cidadão”, afirmou.
Procuradoria do Município:



Roosevelt Pires, 56 anos, natural de Cataguases. É graduado em Direito e Matemática. Em 2007 e 2008, trabalhou como Assessor Jurídico da Câmara Municipal de Cataguases. Antes, de 2005 a 2007, foi Diretor da Câmara Municipal. Foi Classista na Justiça do Trabalho por sete anos e trabalhou durante 21 anos na Energisa, no setor de Informática. Serviu a Marinha do Brasil durante cinco anos, no Rio de Janeiro.