sábado, 29 de dezembro de 2012

Secretariado


Secretariado 

- Alberico Dutra de Siqueira Filho - Obras 

- Indústria e Comercio  será nomeado em breve, até lá, ficará por conta do Paulete 

- Assistência Social - Será definido no dia 5, prazo que Cesinha deu para o PT indicar o nome. 
                                                                                                                                                                                                  - Paulo Sérgio Ferreira de Souza, o Paulete - Fazenda (vai acumular com Indústria e Comércio)


- Ricardo Dias - Esportes



















- Luciana Barbosa Moreira - Educação
















- José de Alencar Pinto Farage - Agricultura e Meio Ambiente











- Walter de Paula - Administração
















- José Ricardo Martins Junqueira (Zeca Junqueira) - Cultura









- Alexandre Castelar Lacerda - Saúde (vai acumular com a de Assistência Social)








- Nicolau Siervi - Serviços Urbanos









- Sirley Garcia Cardoso - Procurador Geral do Município













- Geraldo Leite Antonucci - Chefia de Gabinete









quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Tiro no pé


  Tiro no pé!

Paulo Lucio - Carteirinho

Coloquei a cara a tapa
Mas ao invés de um tapa
Fui atingido por um tiro de garrucha velha e enferrujada
Pelas costas
Disparado por um ditador
A longa distância

Fiquei em coma por um  dia
E agora   em observação
Por tempo indeterminado

 A bala penetrou na minha  cabeça
E  percorre  o meu corpo

Acertou    o   cérebro
Matando meus  pensamentos
Mas não  a minha forma de pensar

Perfurou o   tímpano
Afetando  a   audição
Mas não me impede  de escutar  a voz interior
Que diz: Não desista!

Atingiu a  retina
Impedindo  a   visão
Mas  não  a  forma que vejo o mundo

Passou   pelo    aparelho respiratório
Prejudicando  a respiração
Mas não me impede    de respirar novos  ares

Seguiu para a laringe
Silenciando minha  voz
Mas não   a vontade de  gritar: Liberdade!

Dirigiu para a  coluna
Paralisando meu  corpo
Mas não me impede   de movimentar minhas idéias    

Circulou   pelo pulmão
Retirando o ar
Mas não   o ar de esperança

Chegou  ao  coração
Causando um estrago 
Mas não    o impede de  bater mais forte

Marchou  para o fígado
Ocasionando   ressaca moral
Mas não me impede de tomar um  porre de felicidade

Prosseguiu   pelo pâncreas
Produzindo  diabete
Mas não me  impede de ser uma pessoa mais doce

Visitou  os rins
Juntando com as pedras no meu caminho
Mas  não me  impede de expeli-las

Moveu  para o estômago
Deixando de barriga cheia
Mas não me tirou a fome de lutar

Avançou  para intestino
Junto com uma grande massa podre
Mas não me faz cagar  de medo

Por fim parou no  ânus
Que disparou um tiro
Saindo pela culatra
 E a  bala volta  novamente para  o meu  corpo
Caindo   na veia sanguínea
Caminhando para a perna
Parando no pé
Onde ficará alojada 

Foi um  tiro no pé
Que   não me impedirá de caminhar
Para onde minha ideologia me guiar. 

domingo, 16 de dezembro de 2012

Repórter de Guerra


Acabo de assistir ao filme: Repórter de guerra.  Baseado em fatos reais, o filme conta a história de um grupo de jovens repórteres que arriscam as suas vindas para contar ao mundo toda a violência e brutalidade nas primeiras eleições livres na África do Sul, após o fim do regime do Apartheid South Africa.

As eleições aconteceram no ano de 1994, onde o filme conta narra desde a libertação de Mandela, no ano de 1990.  Nesses 4 anos a África do Sul viveu um período de guerra civil,  onde além da luta contra o governo, havia também lutas internas, entre tribos e raças. Negros X Negros.
Grupo que apoiava  de Mandela, membros do partido do Congresso Nacional Africano, mais conhecido como CNA, enfrentava o partido do Congresso do Povo, o Cope, formado por dissidente do CNA e correligionários do ex-poresidente Thabo Mbeki.

No meio das disputas das eleições,  acontecia uma guerra civil, travada entre os zulus, do partido Inktaha – aliados do governo – e os militantes do CNA. Os militantes do grupo do Mandela era formado por maioria jovem e lutavam contra a derrubada do governo. Os Zulus eram formados por pessoas mais velhas, muitos trabalhadores, que defendia o governo, tendo em vista manter seus empregos, moradias e as conquistas. Eram contrários a revolução e contavam com o próprio governo numa tentativa desesperada e cruel de boicotar a transição a democracia plurirracia. Jogando negro contra negros. Guerra entre tribos.

No meio disso tudo estavam os repórteres mostrando ao mundo os conflitos. E não é nada fácil registrar esses conflitos. Além do risco, tem também a questão emocional. Tirar fotos de pessoas morrendo ou quase mortas, sendo lixadas, torturadas e você ali vendo tudo e não podendo fazer nada, apenas tirar a foto.

 Até que ponto essa foto pode mudar as questões? Ajudar ou registrar? O que fazer? O levanta essas questões.

sábado, 15 de dezembro de 2012

O "bocó"!





O “bocó”!
 Paulo Lucio – Carteirinho
 Faço o curso Técnico em Agropecuária e venho realizando visitas técnicas em algumas propriedades da cidade e região.
 Recentemente, estive em Cataguarino, visitando algumas propriedades, onde fiquei surpreso com que vi. Muitos produtores estão na vanguarda, utilizando técnicas sustentável e ecologicamente corretas. Alguns produzem alimentos orgânicos sendo cultivados sem nenhum tipo de agrotóxico ou outro insumo que venha a comprometer o meio ambiente e a saúde humana.   Isso mostra que as famílias do campo estão cada vez mais evoluídas e preocupadas com as questões ambientais.  Um exemplo a ser seguido.
 Durante essa visita, além de fazer um levantamento das propriedades, aproveitei para fotografar as paisagens, plantas, flores, animais...  conseguindo belas fotos. Mas o que eu queria fotografar e não consegui  é o tal de “bocó” de Cataguarino, tanto falado por uma rádio local.  Rodei pelo distrito quase todo e não encontrei nenhum “bocó”. Será que existe? Estou achando que deve ser uma dessas lendas, tipo mula sem cabeça, saci pererê, curupira, boitatá, lobisomem ....
 Com a globalização e o desenvolvimento tecnológico, está cada vez mais difícil encontrar um “bocó”. Ao  fazer uso do  termo, taxativo e repetitivo, acaba, de certa forma, rebaixando  os  moradores do Distrito, que são pessoas simples e dignos de respeito e não merecem tal comparação. 
Na visita constatei que muitos de Cataguarino possuem telefone celular, Ipad, Ipod, Iphone,  Sky, televisão tela plana, DVD, computador, notebook e  acesso a internet, muitos  conectados na rede social facebook. Há até mesmo um grupo: Por um Cataguarino Melhor!, com 245 membros (https://www.facebook.com/groups/porumcataguarinomelhor/?fref=ts ).  Em relação à   internet, aproveito para citar que muitos da localidade  e região estão estudando através o EAD – Ensino a Distância – realizando curso técnico e superior, em diversas áreas.
 Enquanto a população de Cataguarino seguem os passos da  evolução tecnológica, alguns “bocós” da  área urbana,  pasmem,    membros da mídia, sequer tem conta no  facebook, desconhece e ainda critica a rede social mais utilizada do mundo. O engraçado é que diz que não tem, mas  sabe de tudo que acontece por lá. Com tantos fakes, dá até para desconfiar de alguns anonimatos.  
 Ainda impera em algumas de nossa  mídia o conservadorismo e a alienação, tirando o brilho da democracia, debatendo sobre a capa do Jornal o Globo, Revista Veja e  fatos banais  que acontecem mundo a fora. Enquanto muitos temas importantes, principalmente, locais,  são esquecidos ou são tratados com  desinteresses. 
 Apesar de não ter mais “bocós”, alguns ainda se travestem de “bocó” para viver. Quando quer fazer críticas vazias a um segmento, órgão público, entidade, autoridade,  pessoa,  partido – principalmente de esquerda-...   se  faz de bobo, finge que não sabe nada, não acredita e ainda consegue manipular outros “bocós”, colocando palavras na boca deles que acabam concordando com seus pensamentos.
 Agora, quando é para defender seus interesses e de seus “aliados”, não tem nada de “bocó”; pelo contrário, é um “sabão”, vaselina nato. Quer demonstrar que  tudo sabe,  principalmente, de leis, regras, estatutos, contratos, acordos... defende seus pontos de vista de unhas e  dentes e sequer deixa outros falarem. E aí de quem ousar a discordar de suas idéias, onde é desqualificado e passa por “bocó”.
Claro, convidados e ouvintes que não são “bocós”, não suportam a arrogância e se recusam  ouvir e  participar dos programas. Outros usam da mesma regra, se fazem de  “bocós” e continuam freqüentando e escutando, mas somente para agradar.  
É “bocó” se passando por  sábio e sábio se passando por “bocó”.   E usam de exemplo o povo de Cataguarino para justificar  tantas besteiras.  Espero que tenham no mínimo mais consideração pela população do Distrito  e parem de citá-los como exemplo, já que deixar  de ser “bocó”  é um tanto difícil.
E reforço o  grupo criado no facebook:  Por um Cataguarino Melhor!.  E acrescento: Sem comparação com  “bocó”!

Poesia: Natureza Urbana

Natureza Urbana

Paulo Lucio - Carteirinho

Cultivamos no solo aço e concreto, 
Plantamos casas,
Apartamentos, 
Prédios,
Lares, 
....

Produzimos Vilarejos,
Distritos,
Favelas,
Condomínios
Cidades,
....

Adubamos com pessoas,
Famílias,
Grupos
Comunidades,
....

Irrigamos com Sistemas,
Governos,
Ditaduras,
....

Fertilizamos com Cristianismo,
Judaísmo,
Budismo,
Islamismo
.....

Podamos com Nazismo,
Fascismo,
Capitalismo,
Socialismo
......

Colhemos Guerra,
Violência,
Ódio,
Corrupção,
Mortes,
....

Frutos da Natureza Humana
Que alimenta a Natureza Urbana.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Carro velho ou carro novo/velho?


Carro velho ou   carro novo/velho?

Paulo Lucio- Carteirinho
Membro do Movimento Vermelho de Cataguases

Mês que vem,  irei decidir se continuo com o meu carro ou se troco. Adquiri o carro  quatro anos, ano 2008,  branco, com 4 portas,  ar condicionado, trava, direção, alarme, som... mudando pra valer a minha vida.

O carro era novo, mas estava cheios de dívidas, documento atrasado, cheio de problemas. E para piorar a situação, o carro foi atingindo pela enchente, chegando  água no teto. Pense comigo, já era o  carro.  Tive que contar com muita ajuda, principalmente, da turma de Brasília e de Belo  Horizonte, conseguindo reformar o carro. Mas no seguinte, outra enchente, dessa vez menor, mas com grandes problemas.   Novamente conseguir ajuda de fora  e também de amigos e da população.

Consertei o carro. Paguei as dívidas, coloquei a documentação em dia. O carro ainda não está do jeito que eu quero, mas já melhorou um pouco.  Sendo necessário mexer:  


·          Bateria: o carro só pega no tranco, precisa de muita gente para empurrar, sendo necessário mobilização popular.
·          Podres: tem alguns podres
·         Pneus: O 4 pneus e o estepe estão carecas,  levando o carro para a contra-mão , sem contar que derrapa nas curvas.
·          Ar condicionado: O calor está chegando e dentro do carro a temperatura está alta. Um calor insuportável, mesmo assim todos qauerem uma carona. O problema é que o carro está cheio demais, tem gente até no teto.
·          Alarme: dispara  a toa chamando atenção de todos. Às vezes penso que estou sendo roubado.
·           Som: uma chiadeira danada, não dá para entender nada. A música pula  e só toca o que quer.
·         Pintura: a cor está desbotada, devido a cocô  de tucano, tem   alguns arranhões e amassados.
·           Estofado:  velho e fedendo. É preciso trocar tudo.
·         Óleo: o  que foi colocado não é de boa qualidade. Está  vazando muito. Já passou da hora de ser trocado. 
·         Suspensão:  muito dura, não amortece nada. Soca muito.   
·         Motor: Está quase batendo.  

O carro precisa passar, novamente,  por uma revisão. Trocando muitas peças que estão gastas, improvisadas, terceirizadas  e  cheios  de gatilhos. É preciso colocar peças originais,  efetivas e  de boa qualidade.

São muitos defeitos e às vezes acho que melhor é trocar. Tem um vendedor que está oferecendo um carro. Nessa época aparece um monte de vendedor, é preciso cuidado para não cair no  papo de vendedor.   Segundo ele,   tem um carro que é do meu jeito. Eu não vi o carro, mas do jeito que ele fala é uma Ferrari vermelha, conversível, completa, sonho de todo motorista. Mas como diz o ditado: “Quando a esmola é boa demais até o Santo desconfia”. Desconfio de que não seja nada daquilo que ele está prometendo e que ele está tentando me empurrar  o Fusca, ano 65, vermelho desbotado, com espaço apenas para o motorista que dirigi sozinho  e ainda com defeito na seta esquerda, só funciona a direita.   

Infelizmente,só irei saber depois que o  adquirir. Esse é o problema. Sendo que terei que decidir até o dia 7 de Outubro. Estou com receio da troca não ser boa.  Não desejo uma Ferrari, mas  trocar o meu carro por  Fusca é um retrocesso. O que desejo mesmo  é um carro Pequeno, popular, vermelho, com um adesivo da estrela. Mas infelizmente não tem nenhum no momento. O adesivo até consegue, mas não é a mesma coisa.    Quem sabe daqui  a quatro anos não encontro o carro que desejo.  

Estou numa indecisão danada. Estou cansado de passar raiva com o meu carro. Mas tenho medo de ficar a pé com o carro novo/velho, prometido.   E se  o carro for pior? Talvez seja melhor continuar com o meu carro  e consertá-lo. Já sei quais os problemas, onde mexer, o que precisa para consertar. Mas com tantos problemas acho que não terá conserto. Sem contar que o mecânico está metendo a mão  e ainda cobra antecipado, sem ter feito o serviço.

O ruim de carro é isso, por mais que troque sempre teremos gastos. Como dizem: “carro é uma segunda família”. E por falar em família,  o carro novo/velho prometido traz consigo  gerações passadas. Não tem nada de novo,  nem o cheiro, que não é nada agradável. Está cheio de peças velhas, enferrujadas, desgastadas, engatilhadas, mas que desfila de zero quilômetro.

E agora, troco ou não de carro? O problema é que só vou poder trocar de novo daqui a 4 anos. Sem contar que pode acontecer a mesma coisa: falta de opções, carros novos/velhos, engatilhados,  com defeitos.... .

Está cheio de latas velhas no mercado. Sem opções, estou longe de conseguir uma viatura que seja a  princesinha da zona da mata, está mas para  rainha da sucata.

Às  vezes acho que é melhor ficar a pé. Ainda mais com o preço do combustível, que está cada vez mais caro, afinal não tem concorrência. E fica uma dúvida, será que não  tem acordo entre os postos?  O jeito é  o  boicote contra os postos.  Sem contar os impostos, também altíssimos. As ruas e estradas até que melhoraram, foram asfaltadas, mas vamos aguardar as chuvas e o tempo.

Tenho até o  7 de Outubro para decidir: Carro velho ou  carro novo/velho?   Troco ou não de carro? 

Carro novo!


Carro novo!

Paulo Lucio – Carteirinho
Membro do Movimento Vermelho de Cataguases

Eu bem que tentei continuar com meu carro velho. Mas não teve jeito, tive que trocar de veículo,  levando em consideração  a vontade do povo. Como diz o ditado: “A voz do povo é a voz de Deus”.  

Mas não vou desfazer do meu carro velho, estou pensando  reformá-lo  para 2014 e deixá-lo em   Belo  Horizonte. O carro não é velho,  apenas usado, mas com poucos quilômetros rodado. Tem muita ainda para rodar. Mas sabe como é cabeça do povo, quer trocar de qualquer jeito, depois reclamam que o carro está desvalorizado.

Entrei num consórcio de um K(ta)-maro vermelho, sendo  48 prestações, quatro anos pagando. Mas só vou poder dar o  primeiro lance em janeiro. Por enquanto estou fazendo apenas  algumas simulações . Espero que o carro não custe muito caro.

O ruim do consórcio é que você paga por uma coisa que não está usufruindo. Mas agora não tem mais volta. A não ser que eu rasque o contrato. Nesse caso corro o risco de ter que pagar multas e responder na justiça. E o que eu já paguei, será que consigo o dinheiro de volta? Se eu romper o contrato vou ficar a pé. Melhor não. O jeito é honrar o compromisso que foi feito.  O que posso fazer é renegociar,   tentar diminuir o valor das parcelas, rever o contrato, que está muito danoso.

Não vejo a hora de ver o carro funcionando. Mas talvez só pra  lá pra 2014. Até lá vou dando os lances, quem sabe não consiga antes?  Estou ansioso e ao mesmo tempo preocupado, afinal, não conheço o carro. Alguns falam bem, outros mal, mas   todos  querem dar uma volta e pegar carona.  Aviso logo, não tem espaço para todo mundo, muito menos para ficha suja.  

O que chamou minha atenção é que o carro é movido à  água. E por falar em água, como está cara a conta.  Vou  torcer para diminuir o valor, senão vou ter que andar a pé. Pior é que eu  falei pra todo mundo do carro, fiz um monte de promessas. Já pensou o valor da água não diminui,  o que eu vou fazer? Vou ter que deixar o carro na garagem e ficar em casa até o povo esquecer. O problema é que vou virar piada.  Isso que da, quem mandou falar de mais.

Mas não posso ser tão pessimista. Carro novo é sonho de todos. A troca de carro as vezes é necessário.  Mas  só não pode vim com problemas.  Aí não é novo. 

O carro é novo, mas não é de Doutor. É popular. Espero  que minha patroa esqueça o Ricardão e a      Maria vai com as outras.   E que não venham com essa de beleza. Sai pra lá olho gordo!

Vou providenciar um bom mecânico, lanterneiro e eletricista.  Que sejam profissionais,  técnicos,   competentes e de confiança.  Não vou colocar meu carro nas mãos de  qualquer um, só por que é conhecido, parente ou amigo. Afinal, não tenho rabo preso com ninguém.

Vou desfilar de carro novo mas não vou ficar metido. Vou continuar freqüentando e escutando o povão, afinal, foram eles que me ajudaram a escolher o carro. E como dizem: o povo põe, o povo tira.

Tomara que o carro novo seja  realmente do meu jeito, conforme o vendedor falou. Espero que não seja promessa de vendedor! 

Aquário Kataua


Aquário Kataua

Paulo Lucio – Carteirinho
Membro do Movimento Vermelho de Cataguases.

No Aquário Kataua, o polvo  não concordava com o aumento na conta de água, dizendo que  estava muito salgada e mostrou  nas urnas sua indignação,  elegendo o Tubarão Baleia no lugar do Lobo Marinho.

Na campanha, o Tubarão Baleia    prometeu acabar com o  sal da água,  construir uma  terceira ponte,  centro de convenção e eventos,   estádio municipal, contratação do  peixe-cirurgião, ... dizendo que irá transformar o aquário num mar vermelho.

  Estou achando que tudo não passa de canto da sereia, mentira de pescador e  que o polvo mordeu a isca.  Como diz o ditado: “Peixe morre pela boca”. Resta aguardar para vê.

O caranguejo sabe que dificilmente irão cumprir o que prometeram e já começa andar para trás, mudando o discurso.

Para cumprir o que prometeu, o   Tubarão  Baleia terá que recorrer ao Aquário Federal, dessa forma, conta com a Estrela do Mar que é do partido da  Lula.

Conta também com apoio do Tambaqui, Carpa, Cará, Dourado... depois da vitória, todo mundo quer dar uma de Namorado. Tem também os peixes menores, Lambari e Manjubinha,  que posam de peixe grande. O que me preocupa  são os Robalos e um monte de Traíras.

São muitos peixes. Uma verdadeira multiplicação de peixes.  O problema agora  é a divisão dos cargos. Tem  muito peixe para pouca ração. É    peixe comendo peixe.

Todo mundo querendo puxar Sardinha pro seu lado.  Tem um monte de Peixe Voador que acham que vão ficar só batendo asas,   pensando que vai ter vida boa, mas aviso aos navegantes, o mar  não está para peixe. A galera já está cobrando no peixebook.

Tem peixe ficha suja  querendo participar  da administração, e se isso ocorrer,  será preciso muito Limpa Vidro e Cascudo para manter limpo o aquário.

O que pesou nessa  eleição foi a questão do esgoto. Concordo que a tarifa está alta e precisa ser revista, agora não vejo outra solução sem ser a empresa que administra a água, a não ser que consigam rever também o contrato da água e assumir ambos os serviços. Mas será que tem condição? E as indenizações? Dinheiro para investir? Como irão cobrar? Sem contar que terão  que fazer um serviço de qualidade, pois não queremos mais o aquário poluído. Quem tem merda na cabeça é o Camarão.

Uma coisa é certa, o Tubarão Baleia será muito cobrado, conforme o Lobo  Marinho foi. Aqui não tem Peixe Palhaço. Terá que cumprir o que prometeu. Do contrário, “o polvo põe, o polvo tira”

Mas vamos aguardar o início do mandato, ajudando no que for possível. Cobramos é por que não queremos nadar contra a correnteza. E  não queremos que o aquário se transforme em mar morto.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Sessão da Câmara dia 27 de Novembro de 2012


SESSÃO ORDINÁRIA
ORDEM DO DIA
27/11/2012
ÀS 18:00 HORAS

Vereadores presentes:  Pequeno, Guilherme, Vicente, Beleza, Boneco, Fernandinho, Vilela, Canecão, Schelb
Vereador ausente: Boiadeiro
Futuros vereadores presentes: Majella e Russo.

Casa cheia, contando com a presença dos taxistas, tendo em vista  o projeto 32/2012.

EXECUTIVO:
Projetos de Lei:
Nº 31/2012 - Estima a receita e fixa a despesa do Município de Cataguases para o exercício financeiro de 2013 (2º Votação)

-Lei que estabelece o orçamento para o ano de 2013.

Em votação: Aprovado por todos.

Nº 33/2012 - Autoriza repasse de verba a Associação Cataguasense de Proteção aos Animais.
- Pequeno novamente pediu sobrestamento, atendendo um pedido do pessoal da Associação que está em negociação com o futuro prefeito, no sentido de criar um projeto melhor e mais detalhado.
Em votação : Sobrestamento aprovado por todos.
Nº 38/2012 - Revoga na totalidade a Lei 4.031/2012
- Projeto que revoga a lei que regulamenta os pontos de taxi. Essa lei foi aprovada, mas a vem sendo cobrado o revogamento pelo Ministério Público tendo em vista denúncia.  Os vereadores estão com mais esse abacaxi para descascar e estão empurrando com a barriga, onde novamente pediram sobrestamento, dessa vez, por tempo indeterminado.
Em votação : Sobrestamento aprovado por todos.

LEGISLATIVO:
Projetos de Lei:
Nº 35/2012 - Dispõe sobre denominação de Laticinio Homero Remigio de Resende a próprio do Município de Cataguases. Vereador FERNANDO MEDEIROS PEREIRA.

Em votação : Sobrestamento aprovado por todos.

Projeto de Resolução:
Nº 13/2012 - Dispõe sobre o Regimento Interno da Câmara Municipal de Cataguases.
Em votação : Sobrestamento aprovado por todos.

GRANDE EXPEDIENTE: Inscritos Vereadores: Vanderlei Teixeira Cardoso Guilherme Valle de Souza, Vicente de Paulo Dias.
Waldecir Machado Taveira
Assunto: Cemitério Auto de infração.
Waldecir novamente ocupou a Câmara e solicitou aos vereadores que fossem feitas investigações sobre o Caso do  Cemitério, onde está sendo acusado de irregularidades. O processo foi parar no Ministério Público  que está investigando o caso. A prefeitura criou uma comissão para investigar, porém, parece que enterraram o caso. Waldecir reafirma sua inocência e diz que fará de tudo para provar e que esse caso manchou seu nome. Waldecir sugeriu a criação de uma comissão pela Câmara.
- Guilherme  citou que para criar uma comissão é preciso documentação. Não basta alguém subir na Tribuna e pedir, tem que ter documentos, provas e outros fatores para se criar uma comissão. Sugeriu Waldecir que juntasse todos os documentos que possui e faz um protocolo na Câmara.
- Vicente citou que essa legislatura não terá tempo hábil para criar uma comissão, tendo em vista que um processo de investigação é demorado e eles estão no final de mandato. Estranhou a atitude de Waldecir tendo em vista que foi candidato a vereador pela coligação que apoiou o Willian, mas que agora vem pedir que investiguem seu governo. Falou que o momento não é o mais apropriado.
- Boneco rebateu as críticas de Vicente, dizendo que o momento é apropriado sim e que Waldecir deve pedir que investiguem e consiga provar sua inocência, tendo em vista que seu nome ficou exposto, causando grandes transtornos.
- Pequeno também citou o fator tempo, reforçando a fala de Vicente. Porém, disse que seria importante ele juntar a documentação e enviar para a Câmara, dessa forma, os futuros vereadores eleitos poderiam se interar mais sobre o assunto e até mesmo criar uma comissão de investigação.
- Waldecir respondeu as críticas e sugestões. Em relação a apoiar Willian, ele disse que seu partido estava coligado com o do Prefeito mas que ele não pediu voto para o prefeito, mas sim para ele. Citou a lei que obriga ter um ano de partido para que possa ser candidato, dessa forma, não teve tempo para mudar de partido. Disse que juntará toda sua documentação e encaminhará para os vereadores.  
Guilherme usou a Tribuna e fez críticas a forma que alguns radialistas tratam os assuntos da Câmara, onde a todo momento rebaixam os vereadores, jogando a população contra eles. Disse que debatem os fatos sem um conhecimento e se acham dono da verdade.
Pequeno também fez ao auso da Tribuna e bateu na mesma tecla do Guilherme, citando a desonestidade de alguns radialistas, sendo uma imprensa de baixo nível. Pequeno disse que em alguns momentos pensa em denunciar na agência regulamentadora tais práticas, mas que volta atrás pois é um defensor do direito a expressão, mas que não pode ser feito da maneira que vem sendo feito, desrespeitando os vereadores, que são autoridades da cidade. Disse que é preciso rever a forma que a imprensa trata suas autoridades e cobrou da Câmara uma resposta a tais ofensas.