segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Novo prazo para o ProJovem Urbano, mas faltam 150 alunos!



Coordenação nacional decide iniciar Programa com turmas incompletas para não penalizar jovens nas cidades que não preencheram o número mínimo de vagas


A coordenação nacional do ProJovem Urbano decidiu prorrogar até dezembro o prazo para matrículas. O número mínimo de vagas a serem preenchidas para atender ao programa continua sendo 300. Cataguases aumentou um pouco, mas só atingiu o patamar de 150 vagas. Segundo informações da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (SEDESE), em Belo Horizonte, e a Secretaria de Ação Social de Cataguases, as vagas restantes (150) terão que ser preenchidas impreterivelmente até dezembro.

Para não penalizar os jovens já matriculados nas cidades que não cumpriram a meta, como Cataguases, a coordenação nacional do programa decidiu autorizar a implementação do Projovem com os alunos já inscritos.

Pequeno rebate críticas


Vale destacar que foram feitas críticas à divulgação dada no Cataguases em Notícias on line, de sexta-feira (14/10), sobre o fracasso do ProJovem Urbano na cidade. As informações oficiais que tínhamos então eram as que lá estavam. Segundo a Secretaria de Ação Social, a mudança foi comunicada na mesma sexta-feira, a posteriori, quando já havíamos publicado o jornal. Só hoje, segunda-feira, fomos informados da prorrogação do prazo.
O nosso entendimento sobre o ocorrido continua sendo o mesmo: a Prefeitura precisa fazer o dever de casa e chegar a esses jovens para preencher as vagas restantes, como foi o caso de Leopoldina, que fechou com 400 alunos inscritos e também Muriaé. Ainda há tempo.

O vereador Pequeno, que cobrou da Prefeitura a implantação do ProJovem Urbano em Cataguases, estará amanhã (20/10) no programa “Conversa Franca”, do Souza Mendonça, para rebater as críticas que foram feitas à Prefeitura no Cataguases em Notícias on line.

Reafirmamos, esse é o objetivo maior das críticas que fazemos (e faremos sempre) a alguns procedimentos do poder público: não nos contentamos com a crítica pela crítica, queremos problematizar a situação, até o limite, torná-la pública, debatê-la, expô-la até à medula para que ela seja resolvida.

Se não fosse assim com o ProJovem Urbano, que pode beneficiar 400 jovens com ensino fundamental, instrumental técnico para inserção no mercado de trabalho e bolsa de R$ 100, onde o programa estaria agora? Alguém saberia dos seus pífios resultados?

Vamos continuar a cobrar do Executivo os 150 alunos que faltam para preencher as vagas do ProJovem Urbano.

Vanderlei Pequeno

Um comentário:

Anônimo disse...

Incrível, parece mentira uma coisa destas, só mesmo em Cataguases estas coisas acontecem.
Parabéns ao Pequeno e ao Zeca, é preciso sim tornar público o que se passa, no Paço Municipal.
Continuem assim.
Marcinha