Recentemente, Lula se pronunciou sobre essas manifestações, onde fez comparações com o fascismo e nazismo.
Lula destacou que sempre participou de movimentos populares, mas que nunca precisou esconder sua cara, atrás de máscaras. Como também nunca escondeu seu partido e as cores deles, diferente desse movimento, que é anti-partidário e se escondendo atrás da bandeira do Brasil.
Para analisarmos a fala de Lula, precisamos conhecer um pouco sobre o fascismo. Vamos recorrer ao: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fascismo
"Fascismo é uma forma de radicalismo político autoritário nacionalista. O movimento vê a violência política, a guerra, e o imperialismo como meios para alcançar o rejuvenescimento nacional."
"Combinava elementos da política de esquerda com mais tipicamente a política de direita, em oposição ao socialismo, ao comunismo, a democracia liberal e, em alguns casos, o conservadorismo de direita tradicional. "
Como era oposição ao socialismo/comunismo, o fascismo adotou o preto como cor, criando os Camisas Negras. Bandeiras pretas a frente de todos os movimentos. Hoje, temos os Black Blocs.
Vamos analisar algumas de suas ideias:
* "Tentativa de mobilização de massas com a militarização das relações políticas e estilo e com o objetivo de uma milícia de massa de partido único"
* Exaltação da juventude acima de outras fases da vida, enfatizando o conflito das gerações, pelo menos, para efetuar a transformação política inicial"
* "Avaliação positiva e uso, ou vontade de usar a violência e a guerra"
As manifestações desses grupos eram para enfraquecer o governo, criando um clima de insegurança, revolta. Com o caos, os líderes desses movimentos assumiam o país, conforme a história comprova.
Para finalizar, não poderia deixar de citar a união do fascismo com o nazismo, causando a Segunda Guerra Mundial.
Voltando para as manifestações. Muito me preocupa a semelhança de nossas manifestações com o fascismo/nazismo e outros movimentos reacionários, que atuam de acordo com a reação. Estamos indignados então vamos pra rua, sem saber o que fazer. Sem uma proposta, um ideal.
Chegou o momento de fazermos uma leitura melhor dessas manifestações. O que queremos com elas. O que pode vir após as manifestações. Estamos nos aproximando do ano de eleição, as manifestações irão aumentar, tirando o foco das propostas. Devemos ficarmos atentos, para na hora de votar não deixar a reação falar mais alto.
Não vamos ser reacionários.
domingo, 20 de outubro de 2013
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