sábado, 10 de novembro de 2012

O Palhaço!


Acabo de assistir ao filme: O Palhaço.

O filme conta a história de dois palhaços, o pai  Valdemar  e do filho Benjamin  que formam a dupla: Puro Sangue e Pangaré.  Principais atrações do  circo Esperança.

Benjamim é um cidadão sem identidade e comprovante de residência, que nasceu no circo e fez sua carreira nele. Porém, devido as dificuldades da trupe e por  não acha mais graça na sua vida, Benjamim se torna um  palhaço deprimido e   pensa em abandonar o circo.   Abro um parêntese para um antigo ensinamento:"Um homem deprimido vai se consultar. O médico recomenda que ele vá ao circo rir de um palhaço que tem lá. O paciente, então, responde que é esse palhaço”.

Benjamim é esse palhaço que procura um novo rumo, visando novos ventos representados por ventiladores que a todo momento ele os vê.

 Ao conhecer uma linda mulher, encontra nela uma desculpa para sua fuga e abandona a trupe.  Porém, sua vida fora do circo não é aquilo que ele imaginava. O primeiro passar é conseguir documentos, ou seja, uma identidade que ele não tinha. De posse dos documentos ele consegue um emprego, mas ele continua deprimido.  Então resolve ir atrás da mulher que serviu de incentivo para ele começar uma nova vida e descobre que ela também iniciou uma nova vida e está com casamento marcado.

Frustado ele volte ao circo, para fazer aquilo que sempre fez. A sua volta é emocionante. Ele volta mais animado e ser um palhaço feliz que diz a frase que seu pai, companheiro de palco,  o palhaço puro sangue, durante o espetáculo, que pergunta o que ele faz ali e ele diz: " "O gato bebe leite, o rato como queijo e eu sou Palhaço."

Muitos de nós somos palhaços e sabemos fazer palhaçadas. Mas que num determinado momento, não iremos encontrar mais graça em nossas palhaçadas e vida. Iremos decidir abandonar nossa trupe (sociedade) e seguir novos rumos a procura de novos ventos.  Criando uma nova identidade, porém,  iremos encontrar os mesmos problemas e dúvidas, dessa forma, o que nos sustenta nessa vida é aquilo que somos. E somos palhaços que sustentam o circo e a nossa vida, levando alegria para milhões de pessoas.

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