Acabo de assistir ao filme: Repórter de guerra. Baseado em fatos reais, o filme conta a
história de um grupo de jovens repórteres que arriscam as suas vindas para
contar ao mundo toda a violência e brutalidade nas primeiras eleições livres na
África do Sul, após o fim do regime do Apartheid South Africa.
As eleições
aconteceram no ano de 1994, onde o filme conta narra desde a libertação de
Mandela, no ano de 1990. Nesses 4 anos a
África do Sul viveu um período de guerra civil, onde além da luta contra o governo, havia
também lutas internas, entre tribos e raças. Negros X Negros.
Grupo que apoiava de Mandela, membros do partido do Congresso
Nacional Africano, mais conhecido como CNA, enfrentava o partido do Congresso
do Povo, o Cope, formado por dissidente do CNA e correligionários do
ex-poresidente Thabo Mbeki.
No meio das disputas
das eleições, acontecia uma guerra civil,
travada entre os zulus, do partido Inktaha – aliados do governo – e os
militantes do CNA. Os militantes do grupo do Mandela era formado por maioria
jovem e lutavam contra a derrubada do governo. Os Zulus eram formados por
pessoas mais velhas, muitos trabalhadores, que defendia o governo, tendo em
vista manter seus empregos, moradias e as conquistas. Eram contrários a
revolução e contavam com o próprio governo numa tentativa desesperada e cruel
de boicotar a transição a democracia plurirracia. Jogando negro contra negros.
Guerra entre tribos.
No meio disso tudo
estavam os repórteres mostrando ao mundo os conflitos. E não é nada fácil registrar
esses conflitos. Além do risco, tem também a questão emocional. Tirar fotos de
pessoas morrendo ou quase mortas, sendo lixadas, torturadas e você ali vendo
tudo e não podendo fazer nada, apenas tirar a foto.
Até que ponto essa
foto pode mudar as questões? Ajudar ou registrar? O que fazer? O levanta essas
questões.
Nenhum comentário:
Postar um comentário