domingo, 16 de dezembro de 2012

Repórter de Guerra


Acabo de assistir ao filme: Repórter de guerra.  Baseado em fatos reais, o filme conta a história de um grupo de jovens repórteres que arriscam as suas vindas para contar ao mundo toda a violência e brutalidade nas primeiras eleições livres na África do Sul, após o fim do regime do Apartheid South Africa.

As eleições aconteceram no ano de 1994, onde o filme conta narra desde a libertação de Mandela, no ano de 1990.  Nesses 4 anos a África do Sul viveu um período de guerra civil,  onde além da luta contra o governo, havia também lutas internas, entre tribos e raças. Negros X Negros.
Grupo que apoiava  de Mandela, membros do partido do Congresso Nacional Africano, mais conhecido como CNA, enfrentava o partido do Congresso do Povo, o Cope, formado por dissidente do CNA e correligionários do ex-poresidente Thabo Mbeki.

No meio das disputas das eleições,  acontecia uma guerra civil, travada entre os zulus, do partido Inktaha – aliados do governo – e os militantes do CNA. Os militantes do grupo do Mandela era formado por maioria jovem e lutavam contra a derrubada do governo. Os Zulus eram formados por pessoas mais velhas, muitos trabalhadores, que defendia o governo, tendo em vista manter seus empregos, moradias e as conquistas. Eram contrários a revolução e contavam com o próprio governo numa tentativa desesperada e cruel de boicotar a transição a democracia plurirracia. Jogando negro contra negros. Guerra entre tribos.

No meio disso tudo estavam os repórteres mostrando ao mundo os conflitos. E não é nada fácil registrar esses conflitos. Além do risco, tem também a questão emocional. Tirar fotos de pessoas morrendo ou quase mortas, sendo lixadas, torturadas e você ali vendo tudo e não podendo fazer nada, apenas tirar a foto.

 Até que ponto essa foto pode mudar as questões? Ajudar ou registrar? O que fazer? O levanta essas questões.

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