sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Alguém vai pagar pra ver?


Venho acompanhando através das rádios, jornais, blogs, facebook (com destaque para o Acorda e Avança Cataguases), Orkut, sites, boca maldita e de populares, as conversas sobre as eleições para prefeito, que ocorrerão em outubro de 2012.

A cada dia surge um novo candidato. Perdi a conta de quantos são. A maioria blefa! Apesar de tantos possíveis concorrentes, não acredito que teremos o mesmo número de candidatos da última eleição municipal. Afinal, dois deles, parece que se aposentaram politicamente; alguns desistiram mesmo; e há os que estão apoiando outras “forças”.

Creio que tudo vai depender da avaliação da atual gestão e, pelo que ouço e vejo, não vai nada bem. Sendo assim, teremos em torno de três a quatro candidatos. Afinal, quem perdeu, viu que o desastre gerado pelo divisionismo na eleição passada. Porém, alguns, - os mesmos de sempre – apesar de derrotados, dão sinal de que perderam suas convicções, ou a estima e ensaiam apoiar o atual (des)governo. Há até mesmo os que trocam a consciência por um mísero emprego público para a parenta ou um por um mísero reclame comercial. Afinal, quem é o dono da voz em Cataguases?

Voltando as eleições do ano que vem, o prazo limite para quem quiser ser candidato vai até o dia 7 de Outubro. Os pré-candidatos precisam estar filiados a alguma legenda com, pelo menos, um ano de antecedência. Assim, observa-se que o troca-troca eleitoreiro já está a mil por hora. Muita gente, na falta de idéias próprias, ainda não sabe para lado penderá os seus interesses. E a cidade continua politicamente atrasada.

Dos partidos, podemos dizer que apenas três têm seus candidatos já definidos. O da atual gestão, irá concorrer à reeleição, isso é óbvio. Vale destacar que em Cataguases nunca houve uma reeleição e acho muito difícil que isso venha a acontecer em 2012. Outro pré-candidato confirmado é o que disputou as duas últimas e perdeu. Com certeza disputará mais uma. A terceira é a do único partido da oposição. Há burburinho sobre a existência de outros pré-candidatos, mas esses ainda estão à procura de um partido que sirva de “Barriga de Aluguel” para gestar suas pretensões políticas pessoais.

Por enquanto, as conversas giram em torno desses três partidos e são certas as coligações, mecanismos naturais e legítimos num processo eleitoral.

A atual gestão já tem seu grupo, sua forma de governar. Será muito difícil mudar o secretariado, a procuradoria, os cargos de confianças, as coordenações... . Se assim não proceder, o governo perderá apoios importantes. Para os que hoje estão fora, a coligação com esse grupo não é muito interessante. Os que se alinharem vão figurar como espectadores na novela eleitoral e não terão cadeiras numa (im)possível futura gestão.

Dessa forma, quem não quer ser apenas espectador irá procurar outros candidatos. Já está visto que, no momento, o mais cogitado é o que disputou as duas últimas eleições. Mas há dificuldades da cúpula do partido em agregar novas forças para a composição de uma aliança que possa vir a enfrentar os atuais administradores. Afinal, seu discurso é: “não tenho rabo preso; no MEU governo EU quem mando; nomeação do secretário indica três nomes que EU escolho quem EU quero; se não trabalhar como EU quero, EU mando embora...”. Em caso de vitória será um governo de um por todos e todos por um. Ignora que uma administração pública depende dos atos dos eleitos e que é preciso democratizar as decisões para diminuir a possibilidade dos erros. Quem erra no poder, sepulta sonhos, penaliza os que pagam impostos e esperam dias melhores para si e para a cidade. Sendo assim, quem for para esse grupo corre o risco de ser também um mero espectador. Esse pré-candidato terá que mudar muito seu comportamento e seu discurso, do contrário será derrotado novamente.

Os olhares, então, começam a voltar-se para uma terceira via: o pré-candidato da oposição. Esse não fala apenas em seu nome, mas em nome do partido e de um programa de governo democrático e popular. Quer administrar junto com a população. Sem dúvida, visto que Cataguases convive aos longos dos anos com administrações centralizadoras e autoritárias, essa é uma nova forma de se fazer política. Essa candidatura, pelo que se sabe, já conta com apoio de uma parte do empresariado e a cada dia ganha novos adeptos. Está sendo vista como a pré-candidatura da terceira via.

Para quem ainda está em dúvida, vale lembrar que as eleições envolvem muitos gastos e desgastes. E os apoiadores e candidatos terão que escolher entre ser participantes ou espectadores. Alguém vai pagar pra ver?

Um comentário:

Marli Carmen disse...

olá bom diaaaaa!!

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