Na primeira, contou com o auxílio do vereador Guilherme Valle de Souza, o Guilherme da Faculdade.
Juntos defenderam que o assunto “Copasa” não deve mais fazer parte de nossos debates públicos, uma vez que o projeto já foi votado e aprovado na Câmara.
O locutor é fornecedor de serviços de publicidade à empresa e o vereador votou a favor da assinatura do Contrato de Programa, apesar das ilegalidades do texto do documento, inclusive a da cobrança antecipada de 45% sobre o valor das contas de água da população.
Mais: não consideram o vereador e o senhor Souza Mendonça a existência em nosso país de três poderes: o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Este último é o órgão fiscalizador dos outros dois e cabe a ele, o JUDICIÁRIO, decidir sobre as questões mal resolvidas no Legislativo e no Executivo.
Esquecem os dois que o Brasil é um Estado democrático e de Direito.
Por isso, a Associação dos Moradores do Centro da Cidade, com o nosso apoio, recorreu à Justiça para que esta dê o seu parecer sobre esse perverso Contrato de Programa da Copasa a ser assinado pelo senhor Willian Lobo de Almeida, do PSDB.
Quanto aos nossos contatos com o público, temos a liberdade constitucional de fazê-los. Aliás, no próximo sábado, estaremos com os professores no Calçadão, cobrando do prefeito que olhe a classe com dignidade e pague o piso salarial estabelecido em lei.
Esperamos que o vereador e o locutor façam a mesma coisa.
O SEGUNDO EQUÍVOCO
O Segundo equívoco cometido pelo locutor na manhã de hoje, 28.02.20111, diz respeito à nossa recusa em assinar um parecer a favor da aprovação do projeto da LDO – Lei de Diretrizes Orçamentária.
Na segunda-feira, estivemos no seu programa e explicamos que não assinamos o parecer porque não houve reunião da Comissão de Obras e Serviços Públicos para discutir previamente o projeto. Essa reunião deveria ser convocada pelo presidente da Comissão.
A LDO é um documento de extrema importância para quem tem a obrigação de fiscalizar o Executivo. Por isso o projeto deveria ter passado por um debate aprofundado, com auxílio de um técnico em finanças, na Comissão de Obras e Serviços Públicos. Assim, poderíamos esclarecer e repassar o seu teor para os demais companheiros de plenária.
Demonstrando boa vontade, votamos favorável ao parecer assinado pelos outros dois membros da Comissão, para dar prosseguimento à matéria.
Em outro momento, me dispus também a votar favorável ao projeto, para que não “emperrar” o processo legislativo. A votação do projeto já havia sido adiada em uma semana.
CONCLUINDO:
Embora já tenhamos explicado tudo ao senhor Souza Mendonça, ele não compreende ou não consegue nos compreender e continua destilando suas infundadas críticas contra o nosso mandato em sua rádio comunitária.
Nosso papel como Relator é o de explicar aos pares o Parecer emitido pela Comissão. Como relatar um Parecer de poucas linhas e nenhuma análise mais aprofundada de um projeto que tinha mais de cinqüenta páginas?
A continuar essa situação de incompreensão do locutor Souza Mendonça, não nos restará alternativa senão a de colocar em dúvida a sua competência como comunicador que tem a obrigação de bem informar, à luz da verdade, os seus ouvintes.
Vamos aguardar o próximo equívoco do senhor Souza Mendonça.Vanderlei Pequeno
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